Maternidade: Algumas dicas!
Maternidade: Algumas dicas!

Conheça diferenças e vantagens do parto normal

Método natural tem melhor recuperação e traz menos riscos para a mãe e o bebê


No Brasil, a prevalência do parto normal em 2011 foi de 56%, de acordo com o relatório da Unicef "Situação Mundial da Infância". Essa porcentagem merece ser ainda maior, uma vez que a retirada do bebê de forma natural traz muito mais vantagens para a mãe e a criança. O risco de morte materna associada à cesariana, por exemplo, é 3,5 vezes maior que o método natural. Conheça os principais benefícios desse tipo de parto e saiba como ele é realizado.

Melhor recuperação

O parto via vaginal traz melhor recuperação da mulher, além de menos riscos de infecções, hemorragias e lesões de órgãos como bexiga, uretra, artérias e intestinos. São necessários menos medicamentos e o risco de trombose (entupimento das veias) também é menor, já que a paciente pode se movimentar durante todo o trabalho de parto e volta a caminhar mais rápido do que depois de uma cesárea. 

A perda de sangue é menor que no parto cesárea, já que não é preciso realizar cortes grandes e profundos. Para ter uma ideia: a cirurgia abdominal da cesariana provoca uma perda em torno de 1,5 litros de sangue, enquanto que o parto normal costuma provocar perda de até meio litro. 

"Toda mulher que aguarda o parto normal precisa ser orientada que a qualquer momento pode ser necessária uma cesárea para dar melhor assistência a ela e ao bebê."

Vantagens ao bebê

O vínculo entre a mãe e o filho também tem mais chances de ser mais intenso em um parto normal. Sempre que possível, buscamos entregar o bebê à mãe logo após o parto para que seja acolhido, abraçado e amamentado. É um momento em que a relação maternal é importantíssima. 

É verdade também que o bebê passa estresse durante o trabalho de parto normal. Mas as mudanças que acontecem durante esse momento desencadeiam a produção de substâncias - como os corticoides - que ajudam a preparar o organismo do bebê para o ambiente externo ao útero. 

A saída pelo canal vaginal - e não pela barriga, como na cesariana - provoca uma compressão do tórax do bebê. Isso o ajuda a eliminar todo o líquido amniótico das vias respiratórias, aliviando desconfortos respiratórios. 

"Para aumentar o conforto no trabalho de parto, podemos usar massagens, banhos de banheira e atividades como exercícios na bola."

Há desvantagens?

Quando não há condições de saúde que necessitem a realização de uma cesárea, a mãe e o bebê estarão bem em um parto normal e há toda uma equipe capacitada no hospital para dar assistência à mãe. Dessa forma, não há desvantagens. O que existe são os riscos do parto, seja ele via vaginal ou cesárea. Por isso, toda mulher que aguarda o parto normal precisa ser orientada que a qualquer momento pode ser necessária uma cesárea para dar melhor assistência a ela e ao bebê. 

Algumas situações que podem precisar de parto cesárea são: desproporção céfalo-pélvica (quando a cabeça do bebê é maior do que a passagem da mãe), hemorragias no final da gestação, bebê transverso (atravessado), sofrimento fetal, diabetes gestacional, pressão alta e trabalho de parto prolongado. 

Mulheres que podem realizar parto normal

No início de uma gestação, qualquer mulher pode pensar em ter um parto normal, a não ser em casos que a mulher já tenha feito duas ou mais cesáreas anteriores ou tenha alguma doença que a impeça de ter um parto normal, como um problema cardíaco importante, por exemplo. Ao decorrer da gestação, entretanto, podem aparecer problemas que nos impeçam de realizar o parto vaginal, como o bebê não virar de cabeça para baixo. 

 

Uso de anestesia

O parto normal pode ser realizado sem anestesia na maioria dos casos. Mas quando há cortes nos genitais, como a episiotomia, há o uso de anestesia local ou mesmo a raquianestesia, aquela aplicada nas costas apenas na hora do parto. Nos casos em que a equipe médica e a paciente optarem pelo uso de anestesia desde o trabalho de parto, será feita a peridural. Essa anestesia permite que a paciente fique sem dor, mas ainda possa manter sua movimentação para realizar as atividades propostas pela equipe e também ajudar a fazer força na hora certa. 

A episotomia é um corte realizado na região do períneo (área muscular entre a vagina e o ânus) para ampliar o canal de parto. Muitas mulheres não precisam desse corte - só na hora do parto que é possível definir se ele será realmente necessário. 

Dores durante o parto

O parto vaginal costuma ser mais dolorido se for sem uso de anestesia, por conta das contrações uterinas, mas o limite de dor de cada mulher é muito variável. Em mulheres que não podem ou não querem receber a analgesia de parto através da peridural, podemos usar massagens, banhos de banheira e atividades como exercícios na bola. Mesmo as que recebem anestesia devem realizar essas atividades durante o trabalho de parto, pois favorecem a evolução do trabalho de parto.

 

Amamentação

10 benefícios da amamentação

Veja por que o leite materno deixa o bebê mais inteligente e protegido das cólicas

Desde a confirmação da gravidez, nenhum episódio é capaz de chamar mais atenção do que a saúde do bebê prestes a chegar. Os cuidados necessários para o desenvolvimento da criança despertam o interesse como nenhum outro assunto e a mãe faz de tudo para garantir que o bebê passe os dias longe de infecções e alergias. "Felizmente, a melhor proteção para o bebê está, justamente, nas mãos da mãe: crianças que recebem leite materno como alimento exclusivo nos primeiros seis meses de vida são mais resistentes a infecções, alergias, doenças e até mesmo complicações mais simples, como a cólica e o estresse", afirma o pediatra Sylvio Renan Monteiro de Barros, da Sociedade Brasileira de Pediatria. 


amamentação, de tão importante, tem até semana especial no calendário: o Ministério da Saúde e a Organização Mundial de Saúde (OMS) promovem, em agosto, a Semana Mundial da Amamentação, lembrando o quanto o leite materno pode fazer diferença na vida da criança, estimulando as mães a praticarem esse gesto de amor e esclarecendo as principais dúvidas sobre o tema. Se você quer saber tudo o que seu bebê ganha a cada mamada, veja os benefícios que os especialistas destacam.  

Fortalece a imunidade

O leite materno possui um importante papel na imunidade dos bebês, pois contém células de defesa e fatores anti-infecciosos capazes de proteger o organismo do recém-nascido. "As infecções comuns dos primeiros seis meses, como a otite, afetam menos as crianças que são amamentadas", diz a pediatra Natasha Slhessarenko, do Laboratório Pasteur, em Brasília.

mãe levantando o bebê - Foto Getty Images

Contato com a mãe

A amamentação tem papel importante no sistema nervoso da mãe, diminuindo o estresse. "Além disso, o contato com a mãe faz com que o bebê se sinta mais seguro e tranquilo, evitando o choro e a ansiedade na criança", afirma o obstetra e especialista em Medicina Fetal Jurandir Piassi, do Lavoisier Medicina Diagnóstica, em São Paulo. 

bebê sorrindo - Foto Getty Images

Melhor alimento para o intestino

A pediatra Ana Gabriela Pavanelli Roperto, do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, em São Paulo explica que o leite humano contém enzimas já conhecidas pelo organismo da criança. "Os componentes do leite de vaca ou leites artificiais são estranhos para o bebê e, por isso, podem causar alergias intestinais e deficiência de ferro", diz. "Crianças que mamam no peito podem inclusive ficar até oito dias sem evacuar, justamente porque todos os componentes do leite materno são aproveitamos pelo organismo, não havendo necessidade de evacuação." 

criança cheirando um girassol - Foto Getty Images

Diminui o risco de alergias

Um estudo publicado no European Respiratory Journal revelou que bebês alimentados exclusivamente com leite materno nos primeiros menos seis meses têm menos chances de desenvolver sintomas de asma na infância, como chiados no peito e catarro persistente. Outra pesquisa, desenvolvida pela Universidade de Southampton, na Inglaterra e pelas Universidades do Estado de Michigan e Carolina do Sul, nos Estados Unidos, descobriu que crianças que foram amamentadas por pelo menos quatro meses tinham um funcionamento melhor dos pulmões. 

O esforço do bebê para sugar o leite ajuda no desenvolvimento dos pulmões, fortalecendo o órgão contra alergias. "Outros estudos mostram que as alergias começam no primeiro ano de vida, e quase sempre estão associadas à proteína do leite de vaca", diz a pediatra Natasha. 'O leite de vaca está associado a irritações no organismo no bebê, podendo levar ao surgimento de dermatiterinitesinusitebronquite asmática e amigdalite." 

mãe fazendo carinho na barriga do bebê - Foto Getty Images

Evita cólicas

A grande razão para o leite materno prevenir cólicas no bebê são as proteínas presentes em sua composição. Sylvio Monteiro de Barros explica que existem dois tipos de proteínas: as de difícil digestão (caseínas), e as de fácil digestão (globulinas). "O leite de vaca tem muito mais proteínas do que o leite materno, porém a proteína que o leite de vaca tem é basicamente caseína, e o leite humano é constituído de globulinas", diz o pediatra. Por conter esse tipo de proteína, o leite materno não fermenta tanto para ser digerido, produzindo menos gases e evitando as cólicas. "Outro fator para cólicas é a ingestão de ar pelo bebê, que é muito maior com a mamadeira do que no peito." 

bebê em cima de uma balança - Foto Getty Images

Previne doenças futuras

Ao usar a mamadeira para alimentar seu filho, você está retirando a primeira parte da digestão do alimento, que fica na boca. "A mamadeira faz com que o leite vá direto para a garganta do bebê, comprometendo tanto o processo digestivo quanto de saciedade", diz o pediatra Sylvio. Isso fará com que a criança coma mais do que o necessário e ela tenha predisposição ao acúmulo de gordura. Segundo o especialista, mesmo o leite materno, quando oferecido na mamadeira, pode favorecer esses problemas. 

Além disso, a quantidade de sódio, potássio, magnésio e proteínas presente nos outros leites é maior que no leite da mãe, fator que pode sobrecarregar o sistema da criança, causando alterações no processo de digestão e favorecendo o surgimento de doenças no futuro, como síndrome metabólicaobesidadediabeteshipertensão doença celíaca.  

bebê mostrando os braços fortes - Foto Getty Images

Combate à anemia

O leite materno possui muito mais de ferro e concentrações menores de cálcio, quando comparado ao leite de vaca. "O ferro presente nos outros leites não é suficiente para o bebê, sendo necessária a suplementação", diz o obstetra Jurandir Piassi, especialista em Medicina Fetal do Lavoisier Medicina Diagnóstica. "Já o cálcio em abundância nos outros leites pode inibir a absorção de ferro, diminuindo ainda mais a presença desse nutriente no organismo do bebê e favorecendo a anemia ferropriva", completa. 

A pediatra Ana Gabriela declara que a presença de ferro no leite da mãe diminui com o tempo por um processo natural, como se o leite materno preparasse o bebê para a alimentação. A partir dos seis meses, é preciso introduzir alimentos ricos em ferro, como as carnes, na dieta da criança. "Como o bebê ainda não consegue mastigar direito, o melhor a fazer é colocar a carne na sopa e servir apenas o caldo, que possui os nutrientes da carne diluídos no cozimento."

criança usando uma beca - Foto Getty Images

Ajuda no desenvolvimento cognitivo

Um estudo feito com 12 mil bebês e publicado no The Journal of Pediatricsrevelou que crianças amamentadas desenvolvem mais rapidamente o cérebro, apresentando melhor desempenho de vocabulário e raciocínio. A análise foi liderada por cientistas do Institute for Social and Economic Research at the University of Essex, na Inglaterra. O pediatra Sylvio conta que a gordura presente no leite materno é constituída por ácidos graxos poli-insaturados, responsáveis por formar os neurônios da criança e favorecer as sinapses nervosas. "O desenvolvimento de cerca de 80% do cérebro acontece nos primeiros dois anos de vida, por isso a importância dessa gordura no leite da mãe", diz. O especialista reforça a importância da alimentação da mãe para que a criança consiga todos esses nutrientes: "Se a mãe tiver uma dieta rica em peixes de água fria, como salmão e cavalinha, a criança irá obter mais gorduras por meio da amamentação e isso irá facilitar seu desenvolvimento cognitivo."  

bebê com os dentes nascendo - Foto Getty Images

Desenvolve a arcada dentária

O movimento de amamentação é excelente para a dentição e para a fala do bebê. 'Há estímulo para o desenvolvimento dos ossos do crânio e da face, fazendo com que os dentes se encaixem de forma adequada", diz a fonoaudióloga Andrea Motta, da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia. "Amamentar também promove estímulos favoráveis ao desenvolvimento da musculatura da boca e da face, o que futuramente irá refletir na respiração, fala, mastigação e deglutição." 

bebê prematuro - Foto Getty Images

Ajuda no crescimento de prematuros

Os bancos de leite existentes hoje no Brasil são basicamente para o desenvolvimento de bebês prematuros. "Quanto mais prematuro é o bebê, mais imaturo é o seu sistema digestivo e maior a probabilidade de desenvolver alergias", diz pediatra Natasha. "Além disso, o prematuro precisa dos nutrientes do leite materno para desenvolver melhor todos os seus sistemas, mais imaturos do que deveriam."


 

Acabe com suas dúvidas sobre a amamentação

A posição certa e algumas rotinas são fundamentais nessa hora

Por que o leite empedra? Sentir dores no peito, durante a amamentação, é normal? Tomar cerveja ajuda a produzir mais leite? Essas e muitas outras dúvidas assolam muitas mães, principalmente as de primeira viagem. Se esse é o seu caso, não deixe de ler o nosso dossiê completo sobre amamentação. Com a a ajuda da consultora internacional em aleitamento, Evanguelia Kotzias Atherino dos Santos, respondemos essas e muitas outras dúvidas para você alimentar seu filho com toda a tranqüilidade que você e ele merecem.

Tenho pouco leite. E agora?

Quanto mais o pequeno suga ou a mama é ordenhada, maior é a produção do leite. Ou seja: se ele mamar mais, mais leite você vai ter. Outra opção para estimular a produção é tirar o leite você mesma, com as mãos ou com o auxílio de uma bombinha. Você pode guardá-lo no congelador para oferecer mais tarde ou doar a um banco de leite, que dispõe do alimento para outras mães. 

cerveja escura - Foto Getty Images

Tomar caldo de cana e cerveja preta dá mais leite?

Não há comprovação científica. Alguns alimentos são chamados de galactogogos porque ajudariam a aumentar a produção de leite, como chá de erva-doce, caldo de cana e cerveja preta. Mas, atenção: o álcool, presente na cerveja, diminui a produção de leite, assim como a nicotina do cigarro e alguns medicamentos.

O volume de leite também reduz se a criança mama menos ou se você estiver estressada e angustiada. Para ter sempre muito leite, mantenha uma dieta equilibrada e beba muito líquido, que pode ser água, chá, caldo de cana ou sucos. 

Lembre-se de que o corpo usa suas reservas de energia e nutrientes para produzir leite, por isso estar bem alimentada é fundamental. Na medida do possível, tente descansar e se preocupar menos. E deixe seu filho mamar à vontade esse é o estimulante mais poderoso. Na dúvida, fale com o médico que, em último caso, poderá receitar medicamentos que ajudam a aumentar a produção de leite. 

criança comendo morangos - Foto Getty Images

Acho que meu leite é fraco. Preciso complementar a alimentação do bebê?

Não existe leite fraco. Realmente, o leite materno não tem a mesma consistência do de vaca, por exemplo, que é bem mais grosso. Mas essa aparência aguada não quer dizer menos nutrição. Se você mantém uma dieta equilibrada e oferece o peito sempre que o bebê pede, vai produzir leite de qualidade, na quantidade certa, e não precisa complementar a dieta do pequeno com nada. Se, apesar de mamar, o bebê não está ganhando peso ou parece insatisfeito, chorando muito, converse com o pediatra para descobrir a origem do problema. 

temperos naturais - Foto Getty Images

É verdade que algumas comidas mudam o sabor do leite?

Sim. Alho, cebola, pimenta e alimentos muito condimentados mudam o sabor do leite. Mas não precisa eliminá-los da dieta. É só evitar os excessos. 

mulher medindo o peito com uma fita métrica - Foto Getty Images

Meu peito vai ficar caído ou menor se eu amamentar?

O que acontece é que, durante os meses da gravidez e da amamentação, os seios aumentam muito de volume seu sutiã pode crescer até três números. Se você tem tendência a ter flacidez, ou se ganhar muitas estrias no período, quando deixar de amamentar pode ficar com a pele caída. 

Além disso, os seios vão diminuir consideravelmente de tamanho, já que não estarão mais cheios de leite. Acostumada ao peitão, você pode mesmo sentir que eles estão menores, quando estarão apenas do tamanho normal. 

Mas nada disso é desculpa para não amamentar! Para prevenir flacidez e estrias, capriche na hidratação desde a gravidez, usando cremes específicos e se lembrando sempre de lavar os seios antes de amamentar, para o bebê não comer o hidratante. E trate de usar bons sutiãs de sustentação, com alças largas, aros e bojos firmes. 

mãe amamentando o bebê - Foto Getty Images

Meu leite empedrou. O que eu faço?

O nome correto para o chamado leite empedrado é ingurgitamento mamário, quando a bebida fica presa na mama por causa da sucção inadequada ou do esvaziamento incompleto do peito. Isso deixa os seios rígidos, pode causar muita dor e até febre. Se não for tratado logo, o problema pode evoluir para uma mastite, como é chamada a inflamação da mama, que deixa os seios quentes, vermelhos, doloridos e, às vezes, com pus. Mas a prevenção e o tratamento, nos dois casos, é simples: basta deixar que o bebê mame bastante, para esvaziar o peito, ou fazer uma ordenha manual, retirando o leite com as mãos. 

criança com chupeta - Foto Getty Images

Meu filho não gosta de mamar e, agora, meu leite está secando.

Essa é a desculpa número um para muitas mulheres deixarem de amamentar. Na maioria das vezes, a rejeição da criança acontece porque a mãe andou oferecendo ao bebê mamadeira, bicos e chupetas. Eles confundem a criança, que desaprende a mamar no peito, pois é um exercício mais difícil do que chupar mamadeira.

Por isso, esses acessórios devem ser evitados a todo custo nos primeiros seis meses. Todos são extremamente prejudiciais à amamentação. Causam confusão de bicos, má formação da arcada dentária e infecções, entre outros problemas , alerta Evanguelia Kotzias Atherino dos Santos, consultora internacional em aleitamento materno.

Se o bebê mama menos, a mãe produz menos leite até que ele realmente pode secar. A solução é eliminar tudo que atrapalhe a amamentação. Se precisar oferecer algo a seu filho, dispense a mamadeira e prefira usar uma colher própria para bebês. 

mulher olhando o peito no espelho - Foto Getty Images

Tenho rachaduras no peito que provocam dor.

As fissuras no bico do peito são comuns no primeiro mês, especialmente entre mães de primeira viagem. A pele da aréola é muito fina e sensível e os fortes movimentos de sucção do bebê podem causar rachaduras e muita dor. Para prevenir, trate de engrossar a pele da região tomando banhos de sol, usando buchas e deixando os seios descobertos por quanto tempo você puder. O próprio leite ajuda a cicatrizar, basta espalhá-lo por cima das rachaduras. Em casos graves, o médico pode recomendar uma pomada cicatrizante. Mas lembre-se de lavar o bico do peito sempre que for amamentar, para o bebê não ingerir o remédio. A posição de mamar do bebê também pode estar incorreta, o que vai causar mais dor. Fique de olho na postura certa.  

mãe amamentando o bebê - Foto Getty Images

O jeito certo de mamar

Por instinto, os bebês já sabem como executar os movimentos da mamada. Mas você pode ajudá-lo, posicionando o pequenino do jeitinho certo. Além de facilitar a mamada para ele que, se não conseguir mamar, pode ficar irritado e rejeitar o peito, você previne problemas como o empedramento e as rachaduras. 

1. O queixo do bebê deve tocar a mama; 
2. Ele deve estar com a boca bem aberta; 
3. O lábio inferior deve ficar virado para baixo; 
4. As bochechas devem estar bem arredondadas (não encovadas) ou achatadas contra as mamas; 
5. Durante a mamada, vê-se mais a porção da aréola superior do que a inferior; 
6. A mama deve parecer arredondada, não repuxada. 
7. As sucções são lentas e profundas: o bebê suga, dá uma pausa e suga novamente (sucção, deglutição e respiração); 
8. A mãe deve conseguir ouvir o bebê deglutindo. 

 

 

Bom pessoal espero ter dado algumas dicas importantes, caso queirão mais informações sobre maternidade, amamentação e partos envie sua sugestão no fale conosco,

ABRAÇOS.

 

 

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